

Sete anos, cinco meses, três dias. Esse era o tempo que Shirley tinha ficado sóbria. E ela não se importava falar sobre isso aos seus colegas dos Alcoólatras Anônimos. Isso a ajudava a continuar com a recuperação.
"Comecei a beber no segundo grau", ela explica. "Mas não abusei até estar na faculdade. Quando me formei e estava para começar uma carreira, eu já era uma alcoólatra."
Shirley continuou contando como o casamento e a vinda de dois filhos não tinha mudado muito seu hábito de beber.
"Dei um jeito de cumprir com minhas responsabilidades, tanto em casa, quanto no trabalho", disse ela. "Enquanto fazia isso, me convenci que tinha as coisas sob controle."
Mas aí as coisa mudaram.Um divorcio confuso. Problema no trabalho. E uma filha que quase morreu de febre reumática.
"Comecei a beber com mais frequência - para me confortar e, às vezes, para esquecer. Finalmente, os eventos em minha vida começaram a desabar. Eu não conseguia ficar mais sóbria..."
"E quanto pior me sentia sobre mim mesma, mais eu bebia. Finalmente, só queria morrer. Assim tentei beber até morrer.
Cinco dias mais tarde, acordei num quarto de hospital ligada a várias maquinas. Os médicos disseram que eu nem sabia quem eu era.
Eu estava lá deitada e chorava. Não podia comer. Não podia dormir. Eu tinha falhado. Nem ao menos consegui ter êxito em me matar"
Shirley tirou um lenço da caixa. O líder dos Alcoólicos Anônimos deu um toque para ela continuar.
"Então", ela continuou, "o capelão do hospital entrou no quarto com uma mulher pequena e desajeitada. Ambos sentaram ao lado da minha cama E essa mulher perguntou: 'Você quer parar de beber?'"
As lágrimas já não podiam mais ser controladas.
"Chorei como um bebê. Eu queria parar, mas não sabia como! Então essa mulher disse: 'Você não precisa fazer isso sozinha.
Você pode contar comigo, com o reverendo Benjamim e com um grupo enorme de pessoas que estão dispostas a ajudar. E você tem Deus também, querida. Não se esqueça de Deus.'"
Shirley assoou o nariz e olhou ao redor nos rostos dos seus amigos.
"Pela primeira vez, percebi que não estava sozinha. E não tenho bebido um único copo desde aquele dia - tudo porque vocês, e Deus, estão me mantendo sóbria."
Shirley descobriu que não estava sozinha na sua luta. E Deus fez a diferença na sua vida. O apóstolo Paulo fez uma descoberta parecida. Leia sobre Romanos 7:14-25.
Reflita:
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De que maneira o vício de Shirley é parecida com a "batalha" que Paulo descreve neste texto?
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Quais são as maneiras pelas quais Deus mostra que Ele está com você quando está sendo pressionado (a) a usar álcool e drogas?
Que tal...
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animar um amigo que está se debatendo com problemas semelhante ao de Shirley a procurar ajuda qualificada;
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encontrar um grupo de apoio apropriado da sua comunidade, se você tem dificuldades com o álcool ou as drogas. Seu pastor ou um conselheiro podem ajudar você.
Deus te abençoe!!!